quinta-feira, novembro 10, 2005

Sei

Que sei eu
Se tudo o que quero não passa de um brilho
Um caminho de migalhas de luz
de escória efémera
que vive de gazes e pó
na cauda de um cometa

Que sei eu
Se tudo o que posso apenas é sorrir
Ao alcance de um infinito.
Traça no mapa antigo o caminho a seguir
Já tens em ti o destino

Que sei eu
Se apenas sei ser eu
e que isso é pouco mais que nada
que ilusão
que engano
que alimentar em sangue a terra
onde travas a tua batalha