underneath
Por entre as gotas de uma manhã gelada,
por dentro das aguas e dos olhares subterrâneos,
escrevo a dor dos dias que nascem.
Abortos espontâneos de seres parias
No inflamar inicial dos raios de sol,
crepusculo sedento da lonjura das secas
Crepita o som das lesmas que se arrastam,
e cai o torso da cabeça separada
Underneath,
o brilho desumano vive,
como liteira de amante velha
Carregada de longe,
pelos lagos negros espelhados de negro
gorda, inundada de carne e ventre.
Coxas seculares de vicios.
Come-lhe da carne, bebe-lhe do seio.
è podre e alimenta.
Alimenta o asco e o odio e embeleza ainda mais o horrendo
Underneath
por dentro das aguas e dos olhares subterrâneos,
escrevo a dor dos dias que nascem.
Abortos espontâneos de seres parias
No inflamar inicial dos raios de sol,
crepusculo sedento da lonjura das secas
Crepita o som das lesmas que se arrastam,
e cai o torso da cabeça separada
Underneath,
o brilho desumano vive,
como liteira de amante velha
Carregada de longe,
pelos lagos negros espelhados de negro
gorda, inundada de carne e ventre.
Coxas seculares de vicios.
Come-lhe da carne, bebe-lhe do seio.
è podre e alimenta.
Alimenta o asco e o odio e embeleza ainda mais o horrendo
Underneath
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