sexta-feira, junho 03, 2005

Nevoeiro

Onde andas, que não te encontro
Ando à procura desde cedo
Só vultos e nenhum sorriso
è como se tivesse de partida
sem ainda ter chegado...

Não sei de onde veio o encanto
por que motivo ele nasceu
porque motivo ele respira, suspira
e se mantém no limbo
em suspenso, sem senso

Onde andas, que não te encontro
afoga-me o tédio
quero-me vestir de vermelho
atar o cabelo
ser lanterna
o vulto que não é nevoeiro
vermelho/luz

1 Comments:

Blogger Natasha said...

Foi a pensar em todos os que consigo distinguir e amar no meio da massa acéfala...
Tu brilhas....muito..desmasiado para estares sequer no meio...
è teu......

junho 06, 2005 11:07 da manhã  

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